O mundo inteiro comemora em 8 de março, o Dia Internacional da Mulher. É uma data para marcar as lutas e conquistas femininas ao longo da história humana. É um momento em que são realizados no Brasil centenas de atos públicos, comemorações, palestras e outros eventos para debater e relembrar a importância da busca por igualdade de direitos entre homens e mulheres. É momento de refletir sobre o papel da mulher na sociedade.
Relembrar a trajetória de conquistas da mulher em relação à direitos como voto, equiparação salarial, licença maternidade, o direito ao divórcio, jornada de trabalho. Mas apesar dos avanços e esforços para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito, desvalorização, discriminação e desigualdade salarial, a mulher ainda sofre muito, principalmente, na sociedade brasileira.
De janeiro a julho de 2018, o Ligue 180 (um dos canais de denúncia do governo federal) registrou 27 feminicídios, 51 homicídios, 547 tentativas de feminicídios e 118 tentativas de homicídios contra mulheres. No mesmo período, os relatos de violência chegaram a 79.661, sendo os maiores números referentes à violência física (37.396) e violência psicológica (26.527) contra mulheres.
Entre os relatos de violência, 63.116 foram classificados como violência doméstica. Os dados abrangem cárcere privado, esporte sem assédio, homicídio, tráfico de pessoas, tráfico internacional de pessoas, tráfico interno de pessoas e as violências física, moral, obstétrica, patrimonial, psicológica e sexual.
São números alarmantes e muito graves. E a partir deles, precisamos refletir sobre a necessidade de todos juntos mudarmos essa triste realidade.
Esse 8 de março deve ser visto como um dia para comemoramos as conquistas das mulheres, mas também de alertarmos toda a sociedade da importância de se lutar em favor das mulheres. É dia de fortalecer todas as lutas femininas para com coragem, determinação, dedicação seguirmos conquistando mais.
Pois uma sociedade melhor se constrói valorizando vidas. Precisamos de melhores condições de trabalho, precisamos avançar nos direitos políticos e sociais além de seguirmos juntos lutando contra as situações de assédios morais, sexuais, discriminações e violências morais, físicas e sexuais sofridas por muitas mulheres no Brasil e no Mundo.
A Diretoria Executiva da CONTEC parabeniza todas as mulheres, em especial as bancárias e securitárias, mas também destaca a necessidade de envolvimento dos trabalhadores, homens e mulheres, nesse processo de mudança dessa realidade que discrimina e subjuga o feminino.
Um viva para as mulheres com respeito e valorização!!!
SINTECTO – Sindicato dos Bancários do Tocantins
FEEB – GO/TO
CONTEC