Na noite desta segunda-feira, 17, os associados da AEBA realizaram uma Assembleia Geral Extraordinária, com o intuito de discutir dois temas: a ausência da contribuição previdenciária oficial (INSS), ou seja, as contribuições do Banco não aparecem no sistema do INSS e a mais recente maldade do presidente Tose: o aumento da jornada de trabalho dos supervisores de Suporte Operacional de 6 para 8 horas, com direito a assinatura de termo de compromisso individual assediador.

O Caso do INSS tem prejudicado inúmeros colegas, as contribuições do Banco, quando se consulta o site “Meu INSS” simplesmente não aparecem. O órgão não reconhece, e isso já gerou transtornos para diversos empregados do Banco. Como diria o famoso apresentador de jornal: “Isso é uma vergonha” tanta propaganda de tecnologia, tanta fama de competência técnica e na área do próprio presidente (a DINEG) uma falha como essa. Na verdade, é porque se trata dos empregados, quando se trata disso ele não se importa.

O outro caso é o do processo seletivo para Supervisor de Suporte Operacional. Se trata de um processo “fake” montado para aumentar a jornada – e fazer “cumprir o ACT” que o Banco empurrou goela abaixo em 2020, ameaçando cortar os direitos por causa da Ultratividade.

Temos assistido a um verdadeiro terror psicológico aos colegas supervisores que, com a redução do quadro das agências e a cada ano perdem uma “leva” de gente, esses profissionais estão cada dia mais sobrecarregados. Muitos conquistaram o direito de trabalhar 6 hortas na justiça e esses são os alvos do Presidente. Ele quer que o empregado participe de uma concorrência para sua própria vaga, é uma piada, só para assinar um termo concordando com o aumento da jornada. Pena que não vale para a Diretoria também, geralmente nomeada politicamente.

O Jurídico da AEBA vai ajuizar mais duas ações, e essas duas vão se juntar as muitas dezenas que temos – isso é uma amostra que o sistema de negociação/acordo está falido. É apenas um jogo de cena. Esse ano, temos que reforçar as mobilizações para mudar essa situação do acordo. No caso do Quadro de Apoio, deve acontecer a mesma coisa novamente: centenas de ações judiciais.

 

FONTE: AEBA

Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios estão marcados *

Postar Comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.