O Banco da Amazônia (Basa) registrou lucro líquido de R$ 109,078 milhões em 2018, uma alta de 69,1% na comparação com o ano anterior. O resultado bruto da intermediação financeira caiu 20,5%, a R$ 364,699 milhões.
O resultado foi impactado positivamente pela redução nos gastos com imposto de renda e contribuição social, que diminuíram 53,1%, a R$ 155,649 milhões.
As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias aumentaram 7,2%, a R$ 752,085 milhões no segundo trimestre. Já as despesas de pessoal e administrativa caíram 0,9%, a R$ 812,492 milhões.
O crédito contratado por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) ficou em R$ 4,636 bilhões, com alta de 59,5% na comparação anual. Para 2019, foram estimados recursos da ordem de R$ 9,311 bilhões.
“Alinhado às orientações do governo federal, para 2019 o Banco da Amazônia mantém a estratégia de disponibilizar, pelo menos, 51% dos recursos de financiamento do FNO para empreendimentos produtivos de menor porte, particularmente agricultores familiares, mini e pequenos produtores rurais, micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais”, diz o relatório da administração.
O resultado do ano passado teve impacto do encerramento do processo de conciliação que ocorreu tendo como mediadora a Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF), da Advocacia Geral da União, que resultou no pagamento ao Tesouro Nacional de R$ 65,509 milhões, referente a remuneração do Instrumento Elegível a Capital Principal (IECP).
“Com o adimplemento da obrigação as partes conferiram plena, rasa, geral e irrestrita quitação em relação a todos os direitos e deveres inerentes a questão”, afirma o Basa. Ao término de 2018, o saldo devedor do contrato era de R$ 1,056 bilhão.
O índice de Basileia do Basa caiu para 13,4% em 2018, de 14,5% em 2017.
O banco terminou o ano com 3.378 colaboradores, uma alta de 13%.
Fonte: Valor Econômico
Diretoria Executiva da CONTEC