Em relação ao ano de 2018 (R$ 19,085 bilhões), o lucro líquido contábil subiu 18,32%.
O Bradesco teve lucro líquido contábil de R$ 22,582 bilhões no ano de 2019 e de R$ 4,883 bilhões no 4º trimestre de 2019.
Em relação ao ano de 2018 (R$ 19,085 bilhões), o lucro subiu 18,32%. Já em comparação ao 3º trimestre de 2019 (R$ 5,837 bilhões), a queda foi de 16,34%, e em relação ao mesmo período de 2018 (R$ 5,080 bilhões), caiu 3,87%.
O segundo maior banco privado do país teve lucro líquido recorrente (que desconsidera efeitos extraordinários) de R$ 25,887 bilhões em 2019 e de R$ 6,645 bilhões no 4º trimestre – 20,04% maior em relação ao ano de 2018, 1,6% maior em relação ao 3º trimestre e 14% mais alto em relação ao mesmo trimestre de 2018.
O banco apresentou crescimento de 13,8% na carteira de crédito expandida em 2019, de R$ 531,6 bilhões para R$ 604,9 bilhões. A expansão veio do segmento de pessoas físicas, que subiu 19,2% em um ano, somando R$ 232,2 bilhões.
Já as despesas com provisões para perdas com inadimplência (PDD) somaram R$ 14,408 bilhões em 2019, queda de 2,4% em relação a 2018 (R$ 14,755 bilhões). Já no quarto trimestre, o montante foi de R$ 3,981 bilhões, alta de 19,3% em relação ao 3º trimestre, e de 5,2% em comparação ao mesmo período de 2018.
A taxa de calotes acima de 90 dias ficou em 3,3% no 4º trimestre e em 2019, queda de 0,2 ponto percentual em relação a 2018, e de 0,3 ponto percentual em relação ao 3º trimestre. De acordo com o Bradesco, o índice de inadimplência de pessoas físicas permaneceu praticamente estável no trimestre e em 12 meses. A queda no índice total é justificada pela melhora da inadimplência de grandes empresas e micro, pequenas e médias empresas, destaca o banco.
A taxa de inadimplência de pessoas físicas foi de 4,3% em setembro para 4,4% em dezembro. No segmento de grandes empresas, no entanto, caiu de 1,9% para 0,8%, e no das micro, pequenas e médias empresas, de 4,3% para 3,7%.
As despesas operacionais evoluíram 7,2% em relação a 2018 (de R$ 40,27 bilhões para R$ 43,17 bilhões) e 6,2% em relação ao 4º trimestre de 2018 (de R$ 10,62 bilhões para R$ 11,28 bilhões), com impulso de maiores gastos com pessoal (aumento de 8,9% em 12 meses).
As receitas da prestação de serviços tiveram alta de 3% em relação a 2018, para R$ 33,60 bilhões, e de 4,7% entre o 4º trimestre de 2018 e mesmo período de 2019 (de R$ 8,43 bilhões para 8,83 bilhões), com a performance positiva das receitas com administração de consórcios (aumento de 12,7%), conta corrente (7,4%), cuja base de clientes atingiu 30,1 milhões de contas (1,8 milhão a mais no ano), custódia e corretagem (15,4%) e underwriting (intermediação para captação de recursos com lançamento de ações no mercado)/assessoria financeira (91,2%).
A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido do Bradesco atingiu 20,6%, 1,6 ponto percentual maior em relação a 2018 (19%).
Segundo o balanço do Bradesco, ao final de 2019, o valor de mercado do banco chegou a R$ 282,1 bilhões, equivalente a 2,1 vezes o patrimônio líquido, com crescimento de 16,3% em comparação a 2018 e de 7,8% no trimestre.
PDV
Ao final do exercício, o quadro do banco era composto por 97.329 funcionários, sendo 86.213 do Bradesco e 11.116 de empresas ligadas – queda de 1,3% em relação a 2018 (98.605 empregados).
Em 29 de agosto de 2019, foi lançado o segundo Programa de Desligamento Voluntário, que contabilizou 3,4 mil adesões, segundo o banco.
Já o número de agências estava em 4.478 ao final de 2019 – queda de 3% em relação a 2018 (4.617).
Fonte: G1