A Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação CONTEC, na qual o presidente do Sintec-TO, Ruy Ramos faz parte, esteve reunida de forma virtual com representantes da FENABAN, nesta segunda-feira (5). Em pauta, a evolução das cooperativas de crédito no país, além da relação entre os bancos e as cooperativas de crédito.
Durante a reunião, o presidente da CEBNN/CONTEC Lourenço Prado, reforçou a necessidade de manter o diálogo entre as categorias. Recentemente, participou do Seminário de Reconstrução Sindical, que tratou do futuro da representação de trabalhadores e da necessidade de mais autonomia e liberdade para o movimento sindical.
O representante da FENABAN, falou sobre a mudança cultural que a população brasileira tem passado na questão bancária e apresentou os caminhos que os empregados de cooperativas de crédito e bancários têm seguido. Além disso, tratou das regulações, da segurança bancária e trabalhista.
Outro tema relevante em pauta, fala do tamanho que as cooperativas têm no Brasil. Ao todo, são pelo menos 98 mil empregados. Em 3 estados o número é maior que o de bancários, em outros 3, passa dos 50%.
Sobre os direitos e conquistas relativos aos cooperados, a comissão da CONTEC, traçou um comparativo das diferenças salariais, de carga horária e benefícios. Temas que são construídos durante as negociações coletivas de trabalho.
“Precisamos priorizar sempre as negociações coletivas. Porque quando as negociações coletivas fracassam, então às entidades sindicais estão conscientes quanto ao respeito às Convenções e Acordos Coletivos e buscam sempre a solução dos conflitos de forma negociada e somente quando estas fracassam é que são ajuizadas as ações trabalhistas.” disse o presidente da CONTEC, sobre a necessidade de os representantes sindicais respeitarem e priorizarem as negociações coletivas.
Para exemplificar a boa relação entre bancários e cooperados, que podem trabalhar perfeitamente em harmonia, o presidente Lourenço Prado informou sobre a filiação da Fenatracoop à CONTEC neste ano, e manifestou o desejo de estabelecer uma equidade nas relações trabalhistas e uma aproximação nas negociações das instituições financeiras.
Em agosto deste ano, entrou em vigor a lei complementar 196/2022, que abre caminho para o cooperativismo financeiro, o que aumenta a competitividade do setor e contribui para o crescimento econômico do Brasil.
O representante da FENABAN informou ao final do encontro, que deve realizar reuniões com os principais bancos para discutir uma possível reforma sindical.