Reunidos na sede da União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo, na tarde desta segunda-feira (04), os presidentes da CTB, Nova Central, CSB e Força Sindical, contando com a presença do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), debateram a ampliação da unidade das entidades para vencer a profunda crise que o Brasil está vivendo.
Entre as ações que foram discutidas, os sindicalistas pautaram a formulação da Medida Provisória (MP), que busca corrigir pontos aprovados na nova Lei Trabalhista e que são extremamente danosos para a classe trabalhadora.
Os líderes sindicais discutiram a inclusão de algumas propostas, principalmente no que se refere ao trabalho intermitente e a permissão para que mulheres gestantes possam trabalhar em locais insalubres.
Outros pontos abordados na reunião propõem que a fundação de sindicatos só poderá acontecer mediante unanimidade no Conselho Nacional do Trabalho, visando acabar com a chamada “fábrica de sindicatos”; a instituição que não negociar com o patronal em um período de dois anos perde sua carta sindical; e o quórum para validar assembleias sindicais, que foi debatido em torno da presença de 10% das categorias, podendo ser feito em mais de uma convocação, diferentemente do que ocorre hoje, em que o chamamento é para um único encontro.
De qualquer forma, no dia 11 de setembro as centrais sindicais, juntamente com entidades patronais terão um encontro com o presidente Michel Temer para discutir os últimos detalhes da MP que será editada.
Fonte: UGT