A Caixa Seguridade informou que teve um lucro líquido de R$ 1,477 bilhão em 2018, alta de 13,8% na comparação com 2017. Com o desempenho, a participação de mercado da empresa ficou em 9,9% no ano passado, ante 8,1% no anterior.
A receita operacional avançou 13,9%, para um total de R$ 1,758 bilhão. As receitas de investimentos em participações, por sua vez, cresceram 5,3%. O resultado financeiro foi de R$ 23,896 milhões em 2018, frente a R$ 24,248 milhões um ano antes.
O faturamento dos produtos de seguridade (seguros, previdência e capitalização) cresceram 22,1% entre 2017 e 2018, enquanto nos negócios de consórcio o avanço foi de 6,7%.
As despesas operacionais somaram R$ 85,034 milhões em 2018, uma queda de 8,5% frente ao ano anterior. A margem líquida da empresa ficou em 84% no ano passado, com um retorno sobre o patrimônio líquido de 33,6%.
De acordo com a Caixa Seguridade, o resultado foi obtido pelo controle da estratégia comercial, o fortalecimento da governança e a gestão de riscos. A empresa ressalta a assinatura de um novo acordo com a CNP Assurances (CNP) para a explorar a venda de seguros de vida e prestamista e dos planos de previdência privada na rede da Caixa até fevereiro de 2041. A parceria anterior, prevista até 2021, abrangia todas as modalidades, incluindo seguro habitacional, auto, riscos patrimoniais e consórcio.
O acordo está sujeito à aprovação da Superintendência de Seguros Privados (Susep), ao Banco Central e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Na segunda (25), a Caixa informou que iniciou discussões para fazer ajustes ou eventuais complementos ao contrato.
No balanço, a Caixa ainda destacou a assinatura de contrato com a Wiz Soluções, formalizando a exclusividade de uso da rede do banco até fevereiro de 2021. Esse acordo está condicionado ao fechamento do contrato com a CNP Assurances.
Caixa Seguradora
Do total de receitas da Caixa Seguridade com participações societárias, 94,7% vieram da fatia na Caixa Seguradora, a parceria com a CNP Assurances. Essa empresa teve lucro líquido de R$ 1,5 bilhão em 2018, 25,2% superior ao de 2017.
“Esse crescimento foi sustentado pelo aumento do prêmio ganho e excepcionalmente por reversão da provisão de cobertura complementar (PCC) do seguro habitacional”, diz a empresa no balanço.
Em 2018, os sinistros ficaram 3,1% maiores do que no ano anterior, mas com o crescimento do prêmio, o índice de sinistralidade ficou em 24,6% no ano passado, ante 29,2% no acumulado de 2017.
O índice combinado, que soma sinistralidade, o comissionamento e as despesas gerais e administrativas, era de 63,7% ao final de 2017 e fechou em 60,2% em 2018.
Fonte: Valor Econômico
Diretoria Executiva da CONTEC