Em 13 de abril de 2020, em definido cenário da pandemia do Coronavirus, os três maiores bancos privados brasileiros, Bradesco, Itaú e Santander, assumiram compromisso de não demitir funcionários durante a pandemia(https://bit.ly/3fhEe7n).
Ao movimento sindical bancário do Tocantins não cabe outra atitude senão Lutar Contra as Demissões. As manifestações contra as demissões estão sendo realizadas em Palmas, Araguaína e Gurupí.
Luta pela defesa do emprego e contra as demissões em massa no Bradesco no Estado. Nos dias 09 e 10 de novembro foram realizadas manifestações em Palmas e Gurupí . Em Araguaína as manifestações serão realizadas na próxima semana.
O presidente da Federação dos Bancários de Goiás e Tocantins (Feeb-GO/TO), Sergio Luiz da Costa, esclarece as manifestações se intensificarão, lembrou que os bancos desrespeitaram um acordo, firmado em abril desse ano, de não fazer demissões durante a pandemia. Mas, em 2020, já demitiram 12 mil bancários, pais e mães de família, que ficaram sem emprego em meio a uma crise econômica e sanitária.
O Presidente do Sindicato dos Bancários do Tocantins Ruy Ramos, é empregado do BRADESCO e manifesta seu irrestrito apoio aos seus colegas de banco e manifesta a indignação de toda a categoria bancária: “Os três maiores bancos do País (Bradesco, Itaú e Santander) aceleraram as demissões. Desde Maio já dispensaram mais de 12 mil trabalhadores este ano, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, em claro descumprimento ao acordo firmado em março”.
“Em nome de que são necessárias essas demissões? De mais Lucros? Os resultados gerados são insuficientes? Como se constroi um País sem a participação dos Trabalhadores? É necessário utilizar a tecnologia para aumentar a produtividade dos trabalhadores, não para eliminar postos de trabalho” Finaliza Ruy Ramos.
No mesmo período, esses três maiores bancos privados, os campeões das demissões, lucraram juntos R$ 35,7 bilhões, rendimento que nenhum setor da economia registrou.
A Poesia retrata essa realidade ao dizer que para auxiliá-los no trabalho “Os homens sonham com máquinas” mas que é necessário que as máquinas não os substituam pois as máquinas não tem Alma, “As máquinas não sonham”.